Por Daniel Ferreira
Francisco Antônio nasceu em 23 de setembro de 1973 na cidade de Quixadá, no Ceará, conhecida como a “terra dos monólitos”. Desde a infância, ajudava sua família na agricultura, sendo motivo de grande orgulho para seu pai, que sempre se emocionava ao falar sobre a dedicação do filho. Sua mãe, por outro lado, sonhava em vê-lo se tornar padre.
Durante a adolescência, Francisco deu seus primeiros passos rumo à vida religiosa ao ingressar no seminário católico. No entanto, mesmo imerso na vida espiritual, ele sentia que algo ainda faltava para completar sua jornada. Ao longo do tempo, percebeu que o propósito que idealizava para sua vida não seria encontrado ali.
Na juventude, após deixar o seminário, Francisco decidiu explorar o mundo fora dos muros da vida religiosa. Esse período, embora curto, o levou a uma fase desafiadora, onde se sentiu perdido e sem direção. Em um momento de profunda angústia, clamou a Deus por ajuda. Foi então que, em uma noite comum, enquanto estava com amigos em um bar, foi convidado por um grupo de jovens para participar de um congresso religioso. Ele aceitou o convite, e aquele dia marcaria sua vida para sempre.
Durante o evento, ao ouvir a pregação baseada em Apocalipse 3:20, Francisco sentiu Deus falar diretamente com ele, mesmo estando um pouco embriagado. Essa experiência o levou a tomar a decisão que mudaria completamente o rumo de sua vida. Em 1996, começava a trajetória de Francisco Antônio como servo de Deus, dedicando sua vida ao ministério cristão.
No início de sua caminhada com Cristo, Francisco passou a morar com seu cunhado, o pastor Toinho, e a congregar na igreja liderada por ele. Envolveu-se ativamente nas atividades da igreja, servindo como músico, líder de jovens e ajudando na organização de cruzadas evangelísticas. Foi nesse período que conheceu Roseane, uma jovem que o cativou com sua voz e beleza durante uma comemoração na igreja. Ali começou uma história de amor e o que Francisco reconhece como um dos maiores projetos de Deus em sua vida: a formação de sua família.
No dia 26 de setembro de 1997, Francisco casou-se com Roseane. O casal foi abençoado com dois filhos, Ezequiel, nascido em 1999, e Evelly, nascida em 2007. Em 1999, ele recebeu sua primeira oportunidade ministerial, servindo como músico, professor da Escola Bíblica Dominical e segundo dirigente de uma congregação em Pacajus. Seu compromisso com a obra de Deus crescia a cada dia.
Em 2003, foi consagrado diácono e assumiu a congregação do bairro Banguê, em Pacajus. Em 2005, passou a liderar a congregação do bairro Cajueiro da Malhada, onde permaneceu por dois anos. Em 14 de julho de 2007, aceitou o desafio de liderar a congregação do bairro Buriti, também em Pacajus, onde permaneceu por cinco anos. Durante esse período, Francisco conduziu muitas pessoas a Cristo e deixou sua marca na comunidade.
Em 2012, por meio de um convite do pastor Eliakim Rodrigues, vice-presidente da CONADEC, Francisco aceitou o desafio de pastorear o campo de Farias Brito, uma cidade até então desconhecida para ele. Com fé e dedicação, assumiu seu primeiro campo pastoral, onde serviu por sete anos, sempre buscando o crescimento espiritual da igreja.
Em 30 de julho de 2019, assumiu seu segundo campo pastoral, na cidade de Ararendá, onde permaneceu por quatro anos e cinco meses, sendo grandemente abençoado por Deus. No dia 12 de dezembro de 2023, foi designado para liderar o campo de Caio Prado, onde, sob sua liderança, a Igreja Assembleia de Deus tem experimentado um crescimento espiritual e numérico significativo, tornando-se uma igreja acolhedora e ativa.
Hoje, Francisco Antônio é reconhecido como um líder espiritual, amigo e exemplo de fé. Sua trajetória de vida e serviço tem inspirado muitas pessoas, e seu compromisso com a Palavra de Deus continua a impactar vidas. Ao lado de sua esposa e filhos, ele forma uma família que serve como exemplo de amor e dedicação ao Senhor. Que Deus continue a abençoá-lo com sabedoria, força e saúde para seguir guiando e inspirando muitos corações.
Daniel Ferreira e historiador e Professor.
