José Wellington Bezerra da Costa Júnior defendeu que líderes se posicionem.
O presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), José Wellington Bezerra da Costa Júnior, comentou sobre a acusação feita pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de que a sua denominação estaria fazendo campanha antecipada para o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o pastor José Wellington Costa Jr., presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da Frente Parlamentar Evangélica.
Em uma ministração que foi divulgada nas redes sociais, o pastor José Wellington explicou que a sua igreja possui um posicionamento moral, fechando as portas para o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva.
“Não cabe irmão, o inferno não tem como entrar no lugar santo”, declarou o pastor. “A nossa igreja tem o seu perfil. A nossa igreja tem o seu posicionamento. Não adianta ficar em cima do muro não, ou é ou não é.”
Ele também afirmou que os preceitos morais, como posicionamento contrário ao aborto e a ideologia de gênero, faz com que os líderes tenham que se posicionar claramente. “Ou somos pelos preceitos morais, ou somos contra o aborto, ou somos contra a ideologia de gênero. A igreja quer vê a nossa posição! A igreja não quer vê Pastor em cima do muro!”, destacou o pastor.
Na sequência o seu pai, pastor José Wellington Costa, também tomou a palavra, orientando os pastores da Assembleia de Deus a não dar espaço aos candidatos que defendem pautas contrárias aos princípios cristãos.
“Não se pode receber em nossos púlpitos, pessoas que tem um caráter duvidoso. Essa é a minha interpretação. Em cima do muro, nunca”, disse ele, chegando a se referir ao PT como “Partido das Trevas”.