Pastor Emiliano Ferreira da Costa, filho do casal Casemiro Ferreira da Costa e Maria Ferreira da Costa, nasceu no dia 19 de maio de 1917, era Natural de Santana do Mato de Dentro, no Rio Grande do Norte.
De família presbiteriana, fez sua profissão de fé em 06 de julho de 1926 e em 1932, vem pela primeira vez a Fortaleza (CE), permanecendo por poucos meses. Em 04 de abril de 1944, retorna em definitivo ao Ceará e passa a residir em Caracanga (hoje, Itaitinga). Após o décimo primeiro dia de sua estadia na região, recebe o irmão Antonio Pedro Crispim em sua casa e crê no batismo no Espírito Santo, num culto realizado na casa da irmã Januária Cavalcante e dirigido pelo pastor José Freire de Alencar. Seu batismo em águas foi no Templo Central em 01 de janeiro de 1945 e em Messejana, na casa de Lídia Assunção, às 14h do dia 06 de setembro do mesmo ano foi batizado com o Espírito Santo. Oito anos depois, em maio de 1953, assume a congregação de Bela Vista e dois meses depois é consagrado a presbítero. Sua decisão para pastorear o campo de Itapagé (CE), foi uma difícil decisão. Certo dia, quando trabalhava em uma obra pertencente ao Templo Central, o pastor Teixeira Rego lhe dirige o chamado: “Emiliano, o Senhor te chama para pastorear em Itapagé!” Ele responde: Ainda não é tempo, retrucou (isso de cima do andaime). Horas mais tarde, ele cai enquanto trabalhava e quebra o braço. No dia seguinte, pastor Teixeira ao visitá-lo novamente, no mesmo ambiente de trabalho, já com o braço na tipoia, ouve a mesma voz: Emiliano! Queres ir ao Itapagé ou quer quebrar o outro braço? Ele assume Itapagé (CE) em julho de 1958. Dois meses depois, é consagrado a pastor, em oração conduzida pelo missionário Nels Nelson e durante quatro anos enfrenta provas e deixa marcas de seu trabalho em toda região da igreja-mãe. Seu retorno à capital alencarina, em 05 de dezembro de 1962, foi para assumir a Convenção Estadual, conduzindo até 01 de maio de 1985, quando é chamado para estar nos braços do seu Senhor. Casado com a irmã Josefa Alexandre Barbosa (conhecida como irmã Lina), foram pais de sete filhos: Cassimira (chamada de Mirinha), Josué, Uziel, Uzi, Uzai e Marta.
Crédito, fonte| Voz no deserto, musel do protestatantismo no Ceará, historiador Antônio de Castro