Fonte: Portas Abertas
Diversos países que integram a Lista Mundial da Perseguição 2019 estão em guerra. Dos 11 primeiros colocados, 5 vivem essa triste realidade. Neste sábado (21), é Dia Internacional da Paz, por isso, convidamos você a conhecer um pouco mais sobre o assunto. Além disso, o nosso convite é para que você se una a nós em oração por esses irmãos e irmãs, para que possam desfrutar de uma vida em paz.
Afeganistão - O país, que atualmente ocupa o 2° lugar em nossa classificação, está em uma posição desconfortável, por não ter litoral. Além disso, devido a décadas de guerra civil, a infraestrutura não está apenas muito ruim, mas também é limitada em capacidade. O Afeganistão não está apenas em uma guerra sem fim, mas também dividido entre diferentes grupos étnicos que são fortes em diferentes partes do país. A Constituição afegã menciona 14 grupos étnicos diferentes. Parece que todos querem garantir a própria posição e não estão interessados no bem-estar do país como um todo.
Somália - Mergulhada em uma guerra civil interminável, fragmentação social (com o sistema de clãs), tribalismo e radicalismo islâmico, a Somália está novamente entre os cinco países onde há mais perseguição aos cristãos, ocupando o 3° lugar. A Somália é um dos países mais pobres do mundo. Uma seca contínua e guerra causaram a morte de milhões de pessoas ao longo dos anos.
Líbia - A guerra civil em curso no país, entre vários grupos militantes aliados com três governos rivais, significa que a Líbia, 4° lugar na Lista Mundial da Perseguição, continuará a ser um refúgio seguro para grupos militantes islâmicos, como o Estado Islâmico, que trabalham para desestabilizar toda a região. Grandes quantias de dinheiro estão sendo gastas em armamentos pelos vários lados do conflito e a violência tem causado destruição por toda parte, o que levará anos para ser reconstruído. A guerra civil causou a morte de pelo menos 30 mil líbios, de acordo com estimativas do Conselho Nacional de Transição (NTC) da Líbia. A guerra civil em curso resultou na interrupção das exportações de petróleo e na provisão de serviços sociais que eram subsidiados pelo Estado antes do conflito entrar em erupção.
Iêmen - O Iêmen, que está em nossa 8ª colocação, está em uma guerra civil, que é considerada a pior crise humanitária do mundo hoje. Cerca de 80% dos iemenitas dependem de ajuda humanitária, que em geral é canalizada através das tribos e linhas familiares, das quais os cristãos são comumente desconectados. A guerra atual evolui em torno do conflito sunita-xiita, com Arábia Saudita e Irã envolvidos também. Isso gerou altos níveis de violência e ilegalidade, uma situação que possibilita o aumento da opressão sobre as minorias, inclusive os cristãos. Devido ao caos produzido pela guerra civil, é muito difícil reportar incidentes violentos contra cristãos. Muitas vezes eles escapam da morte ao fugir para outros lugares. Mas sabe-se que ao menos 27 cristãos foram mental ou fisicamente agredidos como resultado da fé e da guerra. Na atual situação de guerra, os principais agentes de perseguição são grupos extremistas islâmicos e a família.
Síria - A Síria, 11° lugar na Lista Mundial da Perseguição, é considerada protagonista da “maior crise de deslocados no mundo”, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Mais de metade da população síria antes da guerra – 22 milhões – deixou suas casas. Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, 511 mil pessoas já morreram. A guerra, que começou como uma revolta popular em 2011, tem raízes mais profundas e complicadas do que costuma ser noticiado, incluindo o conflito de classes, as divisões rurais contra as urbanas e a liberdade política reprimida. Isso explica, em parte, porque o conflito evoluiu com rapidez para um conflito sectário extremamente violento que já dura oito anos. No conflito, todos os sírios estão sofrendo, mas alguns grupos estão em posição mais vulnerável que outros. A inquietude continua na Síria. Cerca de 2 milhões de crianças em idade escolar não conseguem obter educação escolar como resultado da guerra, o que leva a riscos elevados de analfabetismo. Embora muitos cristãos tenham deixado o país ou estejam deslocados internamente, há muitos irmãos sinceramente comprometidos em continuar na Síria e servir ao país, principalmente durante o tempo da guerra civil. Há relatos de crescimento no número de cristãos ex-muçulmanos. Fonte: Portas Abertas via Cpad news