Por Ricardo Neto
E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia...
A Religião judaica sempre foi bem representada e apresentada por meio de figuras, de imagens. Basta uma olhada rápida e precisa na construção do tabernáculo e posteriormente do templo feito por Salomão, a riqueza dos entalhamentos nos objetos religiosos, para descobrirmos um mundo de imagens que adornava o ambiente religioso. Caso ainda seja insuficiente o exemplo, basta recorrer a cabala mística, e navegar um pouco nos chamados portais, ou dos mundos descritos por eles...podíamos falar sobre diversos temas relacionado ao judaísmo que possui uma riqueza em suas imagens, mas essa não é a nossa finalidade. Pois, diante desses fatos, surge João, o Batista no cenário histórico portando uma postura diferente. Diferente no aspecto indumentário, João uma mensagem confrontante. Não demorou muito, e logo começou a ser visitado por muitos curiosos de Jerusalém, Judéia e toda a província adjacente do Jordão. Todos queriam ouvir o que João ensinava no deserto. A sua mensagem era tão poderosa, que soava de forma convidativa, levando os homens a se arrependerem de seus pecados. João não censurava em seu sermão a religião de ninguém. O que estava em pauta no seu sermão era a má conduta praticada pelo homem. Sem hesitar, e sem temer aos religiosos, João prossegue não apenas como um bom pregador, mas como uma voz. Uma voz profética, abrindo o caminho para que o Messias, o desejado das nações pudesse palmilhar por ele. Esse texto nos faz refletir sobre algumas lições básicas para a nossa vida.
1. João tem muito mais que um nome, ele tem uma voz. Prova disso, que embora seu nome tenha chegado em Jerusalém, os religiosos descem ao deserto, não para verem como ele é, mas para ouvir o que ele ensinava. Pois a palavra pregada por João, movia os corações dos homens ao arrependimento. ( As pessoas não estão interessadas em ver como vc é. O que vc fala, ensina e prega, gera mais curiosidade, do que a aparência que vc possui).
2. A mensagem de João, possui uma natureza extremamente exortativa, porém pedagógica. Ele era incisivo em sua fala, e com temor e tremor, cumpria a sua missão. Sua mensagem aproximava o juízo dos homens, ( Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará ). E esse homem que está em juízo recebe a oportunidade de arrepender-se dos seus pecados.
3. De repente, surge Jesus, e lógico de maneira inusitada diante das multidões. E é apresentado por João como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Enquanto João aproxima o juízo dos homens, chega Jesus, e sua mensagem agora, aproximará o céu a desse homem que está em juízo. Claro, quando me refiro a céu, não trato de céu no aspecto físico, literal da palavra, mas como realidade existencial, como um estado de ser e viver nessa vida. Pois aonde Jesus está, ali, estará o céu também.
Conclusão: Ter uma voz em dias de supervalorização da imagem, é essencial. Porém, é o elemento não buscado, não valorizado de nossos dias. Ora, a construção de uma voz, demanda tempo, e ela será construída por meio de um relacionamento com Deus e a sua palavra!
Ricardo Neto
E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia...
A Religião judaica sempre foi bem representada e apresentada por meio de figuras, de imagens. Basta uma olhada rápida e precisa na construção do tabernáculo e posteriormente do templo feito por Salomão, a riqueza dos entalhamentos nos objetos religiosos, para descobrirmos um mundo de imagens que adornava o ambiente religioso. Caso ainda seja insuficiente o exemplo, basta recorrer a cabala mística, e navegar um pouco nos chamados portais, ou dos mundos descritos por eles...podíamos falar sobre diversos temas relacionado ao judaísmo que possui uma riqueza em suas imagens, mas essa não é a nossa finalidade. Pois, diante desses fatos, surge João, o Batista no cenário histórico portando uma postura diferente. Diferente no aspecto indumentário, João uma mensagem confrontante. Não demorou muito, e logo começou a ser visitado por muitos curiosos de Jerusalém, Judéia e toda a província adjacente do Jordão. Todos queriam ouvir o que João ensinava no deserto. A sua mensagem era tão poderosa, que soava de forma convidativa, levando os homens a se arrependerem de seus pecados. João não censurava em seu sermão a religião de ninguém. O que estava em pauta no seu sermão era a má conduta praticada pelo homem. Sem hesitar, e sem temer aos religiosos, João prossegue não apenas como um bom pregador, mas como uma voz. Uma voz profética, abrindo o caminho para que o Messias, o desejado das nações pudesse palmilhar por ele. Esse texto nos faz refletir sobre algumas lições básicas para a nossa vida.
1. João tem muito mais que um nome, ele tem uma voz. Prova disso, que embora seu nome tenha chegado em Jerusalém, os religiosos descem ao deserto, não para verem como ele é, mas para ouvir o que ele ensinava. Pois a palavra pregada por João, movia os corações dos homens ao arrependimento. ( As pessoas não estão interessadas em ver como vc é. O que vc fala, ensina e prega, gera mais curiosidade, do que a aparência que vc possui).
2. A mensagem de João, possui uma natureza extremamente exortativa, porém pedagógica. Ele era incisivo em sua fala, e com temor e tremor, cumpria a sua missão. Sua mensagem aproximava o juízo dos homens, ( Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará ). E esse homem que está em juízo recebe a oportunidade de arrepender-se dos seus pecados.
3. De repente, surge Jesus, e lógico de maneira inusitada diante das multidões. E é apresentado por João como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Enquanto João aproxima o juízo dos homens, chega Jesus, e sua mensagem agora, aproximará o céu a desse homem que está em juízo. Claro, quando me refiro a céu, não trato de céu no aspecto físico, literal da palavra, mas como realidade existencial, como um estado de ser e viver nessa vida. Pois aonde Jesus está, ali, estará o céu também.
Conclusão: Ter uma voz em dias de supervalorização da imagem, é essencial. Porém, é o elemento não buscado, não valorizado de nossos dias. Ora, a construção de uma voz, demanda tempo, e ela será construída por meio de um relacionamento com Deus e a sua palavra!
Ricardo Neto